Duas damas e dois valetes em Guapimirim

É grande a possibilidade de o município de Guapimirim ter duas mulheres disputando a Prefeitura em 2012. A ex-primeira-dama Nilda Machado Orsi, a Nilda do Posto, viúva do ex-prefeito Nelson Costa Mello, o Nelson do Posto, deixou o PMDB na semana passada, pois não teria espaço na legenda para uma possível candidatura a prefeita. Nilda está estudando convites de várias legendas e tem até o dia 30 de setembro para filiar-se a um novo partido, se quiser mesmo concorrer. A outra possível candidata é Ismeralda Rangel Garcia, braço forte do prefeito Renato da Costa Mello Júnior, que não definiu ainda se concorrerá à reeleição. Ismeralda seria a candidata se Júnior optar por abrir mão de um possível segundo mandato. Além de Nilda e Ismeralda outros dois pré-candidatos já se assanham: Zelito Tringuelê (PSB) e Paulo Micena (PV).

Corte de cabelo e manicure. Menos Saúde

Uma das irregularidades apontadas pela equipe que fez o estudo estratégico sobre as unidades do Programa Médico de Família (PSF) em Magé está uma que o Ministério da Saúde não vai deixar passar em branco: em alguns postos, em vez de médico, tinha cabeleireira e manicure, profissionais pagos com verba da Saúde. De acordo com o levantamento, essa constatação serve para sustentar a informação de que o objetivo principal dessas unidades era fazer política da pior forma possível, menos Medicina de Família. Aí o desinformado vai perguntar: O que tem demais nisso? A resposta é a lei: Dinheiro da Saúde é para atendimento de Saúde e não para pagar manicures, cabeleireiras, motoboys e cabos eleitorais.

Quando se propõe a arrumar a casa está dizendo que precisa consertar o que está errado e isso implica em desagradar a muita gente. Vai haver protesto? Claro que sim, mas o que ouvi do governo é que a administração não está nem aí para as críticas dos que não querem a legalidade, pois o que importa é o resultado final: O atendimento real à população, motivo principal do Programa Saúde da Família, instituído pelo governo federal através do Ministério da Saúde.

O povo não sabe, mas essas irregularidades atrapalham bastante o município, pois colocaram administração municipal numa espécie de Serasa, o que equivale dizer que a Prefeitura de Magé é ficha suja.

Esse tal de fiquei sabendo...

“Fiquei sabendo que fulano comprou um jatinho e uma fazenda no Texas com o dinheiro que roubou da Prefeitura de Magé. Sicrano não ficou atrás e adquiriu uma casa em Miami e um helicóptero, enquanto beltrano comprou a mansão que era da Xuxa.”

Amigos, nada disso aconteceu, mas a turma do “fiquei sabendo” insiste por aí destilando seu veneno... Ouve o galo cantar não sabe onde, mas já tem certeza de que o som veio de um espécime da raça índia, bom de briga e senhor de um galinheiro com 100 galinhas. A turma do “fiquei sabendo” também ouviu dizer que eu sou o secretário de Comunicação. Desde quando Magé tem Secretaria de Comunicação? Talvez a turma do “fiquei sabendo” criou uma e não avisou ao governo, pois na administração municipal de Magé não existe nenhuma pasta com essa nomenclatura.

Perdi algumas horas hoje à tarde lendo um monte de besteiras, coisas de gente que não tem o que fazer e sai espalhando o que ouviu de um igual. “A diretora tal maltrata criancinhas”. “A professora fulana põe os alunos de castigo ajoelhados sobre caroços de milho”. São coisas parecidas com isso que tenho recebido nos últimos dias. Também tem aquelas mensagens onde os autores elogiam a si mesmos: “Fulano está fazendo um bom trabalho. Parabéns para ele”.

Amigos, aqui dou oportunidade para um debate franco e aberto, mas a maioria das pessoas continua discutindo sobre o que ouviu dizer em vez do que está lendo nesse espaço. Não leram em nenhum jornal, não viram nenhuma portaria nomeando ninguém para chefiar PSF algum e ficam naquela: “Ouvi dizer que fulano mandou tantos embora...” O problema é que fulano não manda nada. O próprio prefeito já afirmou que ninguém está autorizado a fazer mudanças nas unidades de saúde ou nas escolas a não ser os profissionais dá área. Quando digo área, minha gente, não falo de bairro, falo de setor.

As mudanças, minha gente, vão acontecer e não tem jeito. Os postos dos PSF terão de funcionar dentro das regras e é o Ministério da Saúde que diz que o agente comunitário precisa ter como formação mínima o antigo segundo grau. Amigos, aguardem as mudanças serem implantadas. Como dizer que algo não deu certo se esse algo ainda não foi levado a efeito?

Acordem, professores!

Hoje pela manhã fiquei lendo algumas mensagens enviadas pelos professores aprovados no concurso realizado pela Prefeitura de Belford Roxo em janeiro desse ano e o que percebi é que eles estão de braços cruzados, esperando que alguém lute uma luta que é deles. “Por que o Ministério Público não se mobiliza a nosso favor?”, me pergunta um. “E a Justiça, por que não obriga o prefeito a empossar os aprovados?”, questiona outro. Nessas mensagens tem sobrado até para mim. Então eu pergunto: Será que sou eu mesmo que tenho de bater na mesa?

Desde março que venho cobrando do prefeito Alcides Rolim que as regras do jogo sejam respeitadas, mas não soube de nenhuma ação efetiva por parte dos aprovados. O Ministério Público precisa ser provocado para agir e a Justiça só pode tomar uma decisão a partir de um processo. Professores, o que vocês tem feito nesse sentido além de me escreverem, como se eu tivesse o poder de decidir alguma coisa?

O meu papel eu cumpro. Relato os fatos e veiculo os protestos da categoria, mas e vocês, o que estão fazendo para terem seus direitos assegurados? Pensem nisso e reajam enquanto há tempo, pois a alegação da Secretaria de Educação não se justifica, pois no edital não está escrito que o concurso de janeiro foi para preencher as vagas dos professores aposentados e falecidos. Ainda que constasse no edital, por que os 218 convocados ainda não começaram a trabalhar?

O mal da saúde é a política

O que um vereador que nunca passou na porta de uma Faculdade de Medicina entende saúde? Que contribuição tem a dar ao setor uma pessoa que nunca atuou na área? Acho que nenhuma, mas, infelizmente, o que mais tem nesse país é curioso metendo o bedelho na saúde pública. Nos municípios da Baixada Fluminense a maioria dos postos médicos é comandada por vereador. Tem uns que não sabem nem falar, mas se posicionam como especialistas em saúde. “O posto do Caixa-prego é meu. Eu dou as ordens por lá”, diz um. “O PSF do Deus-me-livre é comandado por mim e o atendimento tem de ser do jeito que eu quero”, completa outro. Sabe quando a saúde vai funcionar direito se essa intromissão continuar? Nunca!

Ontem conversei longamente com o prefeito Nestor Vidal, sobre saúde e o que ouvi é que essa coisa não vai continuar em Magé e que as mudanças começam pelas unidades do Programa Saúde da Família (PSF). Ele já recebeu o relatório da equipe escolhida para fazer um levantamento nesses postos e avisou que não terá esse negócio de chefe de PSF. As unidades, afirmou ele, funcionarão de acordo com as regras impostas pelo Ministério da Saúde e ponto final. Segundo Nestor, esses postos não serão comitês eleitorais de vereador ou de quem quer que seja. A Saúde de Magé, nessa gestão, me garantiu o prefeito, não será loteada.

Também conversei com o secretário Ricardo Baeta e com membros de sua equipe e o que deles ouvi apontam por mudanças que deverão desagradar a muita gente, principalmente aos que pensam que os postos do PSF têm donos, mas a população ficará bastante satisfeita com o resultado final. Então vamos esperar para ver.

A alegria de Mario Tricano

Sem nenhuma expressão em Teresópolis, o PT conseguiu uma grande vitória em 2008, quando elegeu o prefeito Jorge Mário. Alegria durou pouco, pois Jorge resolveu meter os pés pelas mãos e se atolou na lama da corrupção. Acabou expulso do partido, mas a providência petista veio tarde demais, pois não pode mais usar o discurso da mudança, já que a legenda ficou tão manchada quanto o governo da esperança que prometera em 2008. Mas não é só isso: o maior nome do PT teresopolitano é o deputado estadual Nilton Salomão, considerado de pouca expressão e muito fraco para disputar a Prefeitura em 2012. Essa situação alegra bastante o ficha suja Mário Tricano, que aposta alto numa vitória no próximo pleito. O grupo do ex-prefeito acredita que será prefeito quem Tricano indicar, já que sua condição jurídica é um grande empecilho para a sua volta.

Explicando o inexplicável

A assessoria da Secretaria de Educação de Belford Roxo informa que o concurso feito em janeiro foi para preencher vagas abertas por aposentadorias e falecimentos de professores, mas até aí não disse nada, pois até hoje não empossou os 210 aprovados convocados.

Fizeram a chamada, os profissionais se apresentaram, entregaram a documentação exigida e até agora nada. O pior é que além de não explicar nada a Secretaria de Educação confirma que pretende realizar um outro concurso, dessa vez para suprir a carência coberta pelos professores contratados a partir de indicações políticas.

Em outras palavras a administração municipal de Belford Roxo está é andando em circulo.

PSF de Magé começará do zero

“Me desculpa, mas pelo que vimos o Programa Saúde de Família nunca existiu de fato em Magé”. A afirmação é da médica Andréia de Andrade Dias, coordenadora do PSF na rede municipal. Segundo ela, o programa vai ter de começar do zero, tal é o volume de irregularidades. Sobre a folha de pagamentos, por exemplo, ela relata que o Ministério da Saúde recebia informações alteradas, com nomes de funcionários fantasmas. “Teremos que cadastrar tudo do zero”, completou ela.

A orientação é para que a partir de agora o PSF faça tudo aquilo que o Ministério da Saúde determina: atendimento de adultos, crianças, gestantes e ginecologia, dentro das unidades e nas casas das pessoas. Os profissionais também participarão de atividades em grupos de educação em Saúde, promoção de atividades culturais e educativas para a população da unidade. Para isso, todos os profissionais dessas unidades terão os salários corrigidos.

“Isto é o que queremos trazer para Magé. Nada de outro mundo, apenas o que determina o Ministério da Saúde. Sabemos dos enormes obstáculos que encontraremos, desde conflitos de interesse político até a real dificuldade de contratação de médicos. Mas somos fortes, estamos dispostos e contamos com o apoio do prefeito, com a participação da população e com a ajuda de Deus”, emendou o médico Filipe Velasques, que participou da elaboração do plano estratégico e também atua na coordenação.

Até PSFs eram mal assombrados

A equipe encarregada pelo prefeito Nestor Vidal de fazer o plano estratégico para os postos do Programa Saúde da Família (PSF), já concluiu o trabalho e a proposta começa a ser executada ainda essa semana, com a valorização dos profissionais envolvidos e o funcionamento das unidades dentro das regras estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Os postos não terão “donos” como na gestão anterior e o comando dos PSFs realmente será de profissionais da área. Em uma semana de trabalho foi constatada a existência de médicos fantasmas nas unidades ganhando mais R$ 10 mil por mês.

Com a reestruturação os enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários de Saúde terão aumento de salário. Ficou definido que os médicos receberão salário de R$ 7 mil e os enfermeiros R$ 3,5 mil. Essa semana serão acertados os valores para os auxiliares de enfermagem e agentes de saúde, que não terão vencimentos iguais. As mudanças, segundo os médicos Filipe Velasques e Andréia de Andrade Dias, encarregados do plano estratégico, só permitem que trabalhem profissionais capacitados para exercerem as funções e com perfil para PSF definido pelo Ministério da Saúde.

“O Ministério da Saúde determina que o agente comunitário tem que ter segundo grau. Chegamos encontrar agentes analfabetos. Teremos que mudar muitos agentes que não poderão ficar no PSF, mas garantiremos cidadania a eles. Estamos pactuando com a secretária de Educação a garantia de escolaridade para essas pessoas, pois não pretendemos deixá-las desempregadas. Vamos empregar esse pessoal onde esteja apto a trabalhar”, explicou Andréia, que constatou ainda que a folha de pagamento encontrada é totalmente diferente do que é cadastrado no Ministério da Saúde.

Da verdade de cada um

Bom dia.  Estou me dirigindo agora a todos que leram o texto a baixo e entenderam o contrário. Acabei de deletar mais de 300 mensagens com ataques pessoais, mensagens xingando a professora X, o agente comunitário Y, a diretora H e assim por diante... Olha amigos, se lêem e não entendem o que se está lendo é melhor não ler. Se confundem jornalismo com fofoca, com disse-me-disse, por favor, não percam o precioso tempo acessando o elizeupires.com.

Tenho plena consciência da importância do meu trabalho e ele vai continuar gostem os usurpadores ou não. Creio que meus leitores também sabem da grande contribuição que damos, mas se uma parte não consegue assimilar a informação que transmito da forma mais simples possível, é melhor que procure um espaço onde a liberdade é confundida com irresponsabilidade.

Quem quiser informação séria fique comigo e os que preferem insanidades estejam à vontade para me deixar de lado. Quer xingar alguém? O faça quando encontrá-lo na rua. Aqui estamos pelo bem coletivo e não pelo interesse pessoal. Abraço a todos e fiquem com Deus. Voltarei ainda hoje com novidades boas e ruins sobres o setor de Saúde de Magé.

Pelo direito nosso de cada dia

Meu irmão tem os mesmos direitos que eu. Seu vizinho da direita merece o mesmo sonoro bom dia que o da esquerda e somos mesmos todos iguais perante a lei, ainda que os mais aquinhoados insistam em querer que a justiça tenha os olhos vendados para seus erros. O ar que respiramos é gratuito e dele dependem pobres e ricos, negros e brancos, índios e mestiços. Parem para pensar nisso toda vez que forem tentados a postarem no elizeupires.com um comentário ofensivo ao seu colega de trabalho ou contra aquele que você gostaria de ver à distância. Todos temos o direito de escolha. Ninguém é obrigado a gostar de ninguém, mas todos somos obrigados a nos respeitar, ainda que tenhamos ideias e posições diferentes.

Quando escrevo sobre determinado assunto sei muito bem o que estou fazendo. O faço defendendo o interesse coletivo. Me atenho na questão pública e deixo bem longe o questionamento pessoal, pois esse não interessa a ninguém. Vocês não me vêem aqui chamando ninguém de bandido, canalha, safado, ladrão ou coisa parecida... Dou a notícia e emito minha opinião quando necessário. Essa é minha função e gostaria que vocês respeitassem as regras do jogo. Sempre aceitei mensagens anônimas e continuarei assim, mas, por favor, respeitem aquele que pensa de forma diferente. Não podemos exigir que nossa opinião tenha mais peso que a contrária, pois isso não é correto.

Sou um árduo defensor da liberdade de expressão, mas que liberdade é essa que só vale para uns? Tenho percebido um aumento exagerado no volume de mensagens com ataques pessoais. Tem gente escrevendo só para tumultuar, dizendo que está acontecendo isso, que ouviu falar aquilo ou coisas do gênero. O objetivo desses é claro: a desestabilização. Dei hoje ordens expressas a minha equipe de moderação para não aceitar nenhum comentário fora do assunto em pauta e espero que os que realmente gostem do meu trabalho entendam e respeitem isso. Aos outros, aqueles que não sabem o significado da verdadeira liberdade de expressão e confundem liberdade com irresponsabilidade, não peço nada, pois são incapazes de alcançar o propósito da informação.

Faxineiras da Saúde não recebem há dois meses

Servidores com cargo de chefia na Secretaria de Saúde de Magé estão se cotizando para distribuírem cestas básicas para as funcionárias da empresa Time Clean, contratada pela Prefeitura para fazer o serviço de limpeza nos dois hospitais e postos de atendimento. As funcionárias estão há dois meses sem salário, embora a empresa tenha recebido pelo serviço prestado.

O contrato da Time Clean foi suspenso por determinação do prefeito Nestor Vidal e o responsável pela empresa, Wanderley Tosta de Alcântara, conhecido na cidade como Pastor Keca vai ter de se explicar na Justiça do Trabalho, já que suas funcionárias não tinham registro em carteira e nem os direitos trabalhistas respeitados.

A Prefeitura vai realizar uma nova licitação para esse serviço e a empresa que vencer a concorrência vai absorver a mão de obra da Time Clean depois de treinar as funcionárias. O contrato dessa empresa, a exemplo de dezenas de outros, estão sendo analisados e as irregularidades que forem encontradas serão denunciadas ao Ministério Público.

E eles ainda insistiram...

Mesmo depois da expressiva votação do prefeito Nestor Vidal no dia 31 de julho em eleição suplementar, a procuradoria da Câmara de Vereadores de Magé tentou impedir a posse e anular a diplomação do prefeito e do vice, Cláudio da Pakera. O procurador Fernando Abrahão impetrou um mandado de segurança, alegando que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), ao marcar o pleito para do dia 31 de julho, teria restringido o eleitorado apto a votar.

Ninguém entendeu de onde o procurador tirou esse argumento, já que puderam votar todos os eleitores inscritos no município. A alegação de Abrahão foi jogada por terra pela ministra Nanci Andrighi, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a mesma que derrubou as três tentativas anteriores feitas pelo procurador para impedir a eleição.

“As razões e o requerimento formulados nesta petição estão dissociadas da causa de pedir e do pedido realizado na inicial MS1181-47/RJ, constituindo verdadeira inovação. Logo, o requerimento é incabível”, disse a ministra em um despacho curto e objetivo, assinado por ela na véspera da posse de Nestor Vidal.

Teresópolis poderá ter eleição indireta

Apostando na cassação do mandato do prefeito Jorge Mário, afastando temporariamente do cargo para que sejam investigadas denúncias de corrupção e desvio do dinheiro recebido dos governos federal e estadual para as obras de emergência por conta dos danos causados pelas chuvas de janeiro na Região Serrana, a Câmara de Vereadores de Teresópolis já está se preparando para eleger o novo prefeito de forma indireta. Se a cassação acontecer a escolha poderá se dar por colégio eleitoral, pois a vacância do cargo terá sido no segundo biênio do mandato. A cidade está sendo governada interinamente pelo vereador Arlei de Oliveira Rocha, presidente do Poder Legislativo, já que o vice-prefeito, Roberto Pinto, faleceu dois dias após ter sido empossado na vaga de Jorge Mário.

Professores pedem Justiça em Guapimirim

Os professores aprovados para a rede municipal de ensino de Guapimirim em 2001 estão até hoje esperando por justiça. É o caso de Mônica Pereira, por exemplo, que me escreveu reclamando de uma algo que jamais poderá ser classificado como justo. Ela e outras colegas foram convocadas em 2003 e demitidas em 2005 pelo então prefeito, Nelson Costa Mello, o Nelson do Posto, que alegou que o estava fazendo por essas pessoas terem sido aprovadas em um certame fraudulento. Mônica e as demais demitidas recorreram ao que chamamos convencionalmente de Justiça. Ganhou, mas não levou, pois a reintegração não aconteceu até hoje.

“...gostaria de, assim como outros colegas, saber o que se passa em Guapimirim. Prestei o concurso para a  prefeitura de lá em 2001. Fui convocada em 2003, ainda na gestão de Ailton Vivas. Em 2005, quando Nelson do Posto já governava o município, fez uma reunião com centenas de pessoas, pôs os nomes dos funcionários que ele disse "estar demitindo por terem entrado através de fraude" num jornal,  e o meu nome estava lá. Confesso que poucas vezes fui tão humilhada. Ciente de minha honestidade e a certeza de não ter burlado qualquer lei, resolvi entrar na Justiça contra essa arbitrariedade. Nelson, na época, demitiu todos os que haviam passado fora do número de vagas (o meu caso, pois só fui chamada quase dois anos depois, por terem surgido outras vagas, o que é comum em muitos concursos, a convocação de candidatos além do que previa o edital. Mas os processos se arrastam  há quase 6 anos e...nada acontece. "... a pergunta que não quer calar: Cadê o ministério público, pois há 2 anos ganhamos a ação no STF e até agora, nada de reintegração, nada de ressarcimento por nossa vergonha e dano sofridos”.

Essa é parte do relato de Mônica e gostaria que o prefeito Renato da Costa Mello Júnior se pronunciasse sobre o assunto. Sei que ele é muito ocupado. Seu tempo é tão curto que ele só atende a dois ou três colaboradores, mas se o prefeito não tiver tempo para fazê-lo basta pedir aos procuradores do município para dar as devidas explicações a essas profissionais de ensino que não querem nada além do direito reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal: retornarem ao trabalho.

Greve em Cachoeiras de Macacu

Recebendo o pior salário pago à categoria no estado, os profissionais da rede municipal de ensino de Cachoeiras de Macacu decidiram entrar em greve, paralisando as funções por 72 horas, por causa da falta de diálogo com o prefeito Rafael Miranda, que está tentando dividir a classe, propondo uma tabela separada para professores e funcionários administrativos.

Com essa proposta um inspetor de alunos com nível médio ganharia mais que um professor docente II, quando a luta dos profissionais da rede é por melhorias salariais para professores e pessoal de apoio. Ontem os professores fizeram uma manifestação pelas ruas da cidade e seguiram até a sede da Prefeitura cantando o hino nacional. O movimento dos professores cresce a cada dia, mas o prefeito se mostra insensível.

PSFs de verdade

As unidades do Programa Saúde da Família (PSF) de Magé passarão a funcionar dentro das regras estabelecidas pelo Ministério da Saúde e todos os postos serão legalizados junto ao governo federal, já que alguns deles não estão cadastrados. Quem garante isso é o secretário municipal de Saúde, Ricardo Baeta, que recebeu determinação do prefeito Nestor Vidal, que quer o município contando com uma estratégia de saúde da família de verdade e não postos funcionando como comitês eleitorais.

Para comandar a reconstrução dos PSFs e implantar uma filosofia de trabalho dentro das regras estabelecidas pelo Ministério da Saúde, o prefeito convidou os médicos Filipe Velasques e Andréia de Andrade Dias, que já fizeram várias análises e estão visitando as unidades para fazerem a reestruturação.

“Acreditamos na estratégia de saúde da família e queremos trabalhar com seriedade. Estamos organizando uma Saúde de verdade. Como toda mudança, há entraves que serão superados. Deixa o tempo falar por si próprio. Tenho certeza que muitas opiniões iram mudar quando daqui a um tempinho a população começar a ver os resultados e as metas programadas”, disse Andreia.

Circo montado em Cachoeiras de Macacu

Com a maior cara-de-pau do mundo o prefeito de Cachoeiras de Macacu, Rafael Miranda, mandou seus garotos de recado dizerem que não tem dinheiro para garantir melhor salário aos professores. O pior é que a Câmara de Vereadores recebeu o recado, endossou e como de praxe os nobres representantes do povo vão se omitir sobre esse e outros assuntos trazidos à baila durante uma audiência pública realizada para expor a reivindicação dos profissionais da rede municipal de ensino. Esse encontro serviu apenas para que os vereadores lavassem a roupa suja amontoada no armário da omissão. Os poucos que fazem oposição falaram horrores e os muitos que defendem o prefeito se fizeram de surdos para as verdades e abriram suas gavetas para dela tirarem as respostas previamente acertadas com o prefeito para essas ocasiões. O certo é que a tal sessão foi apenas um circo.

Até onde estou informado a Prefeitura de Macacu virou um grande balcão de negócios e o forte apoio que o prefeito recebe da maioria dos vereadores não sai de graça e o pai de um dos vereadores da base de sustentação do governo tem negócios que envolvem dinheiro público, mais precisamente pagamentos com verba da saúde. Isso pode até não ser ilegal, mas é imoral e funciona como instrumento inibidor da ação fiscalizadora que esse vereador deveria exercer sobre o Poder Executivo.

Durante a tal audiência surgiu também a denúncia de que a Prefeitura paga um aluguel de R$ 130 mil pelo caminhão-pipa usado para regar as plantas da praça da cidade. Diante disso e de outras revelações de desperdício de dinheiro público, começo a achar que a Prefeitura só pode pagar mesmo salário mínimo aos professores.

Transparência sob a ótica de Núbia

Soube de que uma das emendas que a ex-prefeita de Magé, Núbia Cozzolino gostaria que fosse feita na Lei Orgânica do Município, é uma que obrigaria o Poder Executivo a enviar para a Câmara de Vereadores o balancete financeiro de uma forma, digamos assim, mais clara. Palmas para ela. É isso mesmo. Tem de haver transparência em todos os atos públicos, mas por que ela não se empenhou nisso quando era prefeita?

Soube que ela também quer mudar a lei que estipula o prazo mínimo de sete dias para que a Secretaria de Administração envie para a Câmara as edições do órgão oficial que veicula os atos administrativos. Não sei onde ela quer chegar com isso, mas desde que seu irmão assumiu a Prefeitura interinamente que as edições do BIO sumiram do site oficial do município e a circulação passou a ser precária. Vejo mesmo como louvável essa preocupação de Núbia com os atos do prefeito, mas vocês não acham que ele demorou demais para perceber essa necessidade?

Quero crer que Núbia tenha aprendido com os próprios erros, que esteja cansada dos escândalos, das denúncias de irregularidade, das operações policiais e do que ela chama de “perseguição” por parte do Ministério Público e de “injustiça” por parte da Justiça. Quero acreditar que esse aprendizado lhe esteja impulsionando a endurecer para que as coisas negativas de sua gestão não venham se repetir. Afinal ela é louca por Magé e não quer que a sua cidade passe pelos mesmos problemas verificados durante sua administração.

Menos pior...

Estive ontem como secretário de Administração de Magé, Robson Melo e ele me deu uma informação que vai tranquilizar muita gente. Estou falando sobre as pessoas que não trabalham mais para o município e que descobriram que seus nomes ainda constam no cadastro do Sistema Único de Saúde (SUS), do Ministério da Saúde, como se ainda estivessem lotadas no Hospital Municipal de Magé. Robson, que comanda a operação caça fantasmas e já encontrou muitos, constatou que os casos em que os nomes ainda constam no sistema do Ministério da Saúde como servidores do hospital, não há dolo, pois não figuram na folha de pagamento. O que, houve nesses casos, ele constatou, é que a Secretaria Municipal de Saúde não deu baixa no cadastro.

“É uma situação ruim, pois prejudica o profissional que está com o nome no cadastro mesmo depois do fim do vínculo e se conseguir outro emprego público, não vai poder trabalhar porque constará que ele é funcionario da rede em Magé. Estamos checando caso a caso e vamos dar a baixa no sistema dos nomes que estão lá, mas não se encontram na folha, para que ninguém seja prejudicado”, afirmou o secretário, lembrando ter sido alertado para o fato por um advogado que o procurou para informar que a filha estava nessa situação. Ele foi apurar e constatou que a jovem não aparecia na folha de pagamentos.

Devassa na Educação

Com base em informações de que pelo menos 300 pessoas teriam recebido salários como servidores da Secretaria Municipal de Educação sem trabalhar em qualquer unidade da Prefeitura, o novo governo está checando nome por nome, portaria por portaria, contrato por contrato, para fazer o que o secretário de Administração chama de um verdadeiro “pente” fino. Para Robson, não é justo que os que realmente trabalham sejam penalizados, sobrecarregados e um os apadrinhados ganhando sem receber. O que for irregular será cortado”, concluiu Robson.

Alguns contratados tem aparecido só agora para trabalhar e a tarefa é saber onde essas pessoas estavam "trabalhando" antes, já que não eram vistos em nenhuma escola ou na sede da Secretaria Municipal de Educação.

Tomografia de graça em Piabetá

A partir dessa quinta-feira as pessoas que precisam, por recomendação médica, passar por exames de tomografia computadorizada, poderão agendar o atendimento para os exames que começarão a ser feitos na próxima terça-feira. É que, através de uma parceria entre as secretarias municipal e estadual de Saúde, o serviço de tomógrafo móvel estará funcionando na Praça Sete de Setembro, no centro de Piabetá. Os exames serão feitos do dia 30 de agosto a 10 de setembro, das 7h30 às 19h30. O agendamento poderá ser feito no setor de Pediatria do Hospital Municipal Hugo Braga. A partir do dia 23 de setembro serão oferecidos, no mesmo sistema, exames de ressonância magnética.

“Tratam-se de exames muito caros. Fizemos essa parceria com o governo estadual que, além dessa ajuda, contribuirá bastante para que possamos melhorar o atendimento médico em nosso município”, disse o prefeito Nestor Vidal.

Dois “fantasmas” em serviço

Hoje à tarde estive na Secretaria de Educação de Magé e fui recebido com muito carinho pelas profissionais que lá trabalham. Nessa visita pude concluir que alguns dos que enviam comentários sobre as matérias aqui postadas, principalmente os que insistem em não se ater ao assunto reportado, cometem injustiças. Eu conheci, por exemplo, duas profissionais com muitos anos de serviços prestados ao município que, injustamente, foram taxadas de “fantasmas”. Gente, pelo que vi lá Rosangela Belo e Fátima Alvim trabalham e muito. A elas o meu pedido público de desculpas e o meu reconhecimento. Aliás, muito obrigado pela acolhida, professoras.

Má vontade em Cachoeiras de Macacu

Como o prefeito Rafael Miranda correu da raia coube ao secretário de Planejamento e Gestão, Vitor Ivo Gomes da Silva ir à Câmara de Vereadores de Cachoeiras de Macacu dar as desculpas pela negativa em conceder aos profissionais da rede municipal de ensino o reajuste salarial pretendido e ele mandou essa: “A aumento causará impacto negativo em cinco anos”.

Não sem que conta de chegar foi feita, mas quero dizer aqui ao secretário que a grana do Funde é repassada todos os meses pelo governo federal e uma boa parte dela é para melhorar a condição salarial do professor. Vale disser ainda que esse repasse não será interrompido daqui há cinco anos, portando esse (des) governo comandado pelo ilustríssimo senhor prefeito Rafael Miranda deveria ter vergonha de pagar salário mínimo aos professores.

Eu e o funk

Recebi ontem dezenas de mensagens me chamado de intolerante em relação aos bailes funks por conta da matéria em que revelei que uma pesquisa de opinião mostrou que a população de Guapimirim, inclusive 51% dos jovens entrevistados, não querem bailes funks na cidade. Não coloquei minha opinião, apenas reportei o fato e mesmo assim interpretaram que eu estava discriminando os funkeiros.

Já que fui condenado sem expressar minha opinião, aqui vai ela. Não posso chamar gritos de música. A expressão não é nada original e em algumas “musicas” o crime do plágio é cometido descaradamente para pior, com letras infames destruindo lindas melodias. Não me permito ouvir isso nem como tortura e não entendo a razão da violência verificada naqueles eventos grotescos que chamam de baile.

No meu tempo íamos aos bailes para namorar, bem ao contrário de hoje, quando jovens saem de casa com um único intuito: brigar. A pancadaria é regra ou exceção? Me respondam aí senhores “produtores culturais”.

Mudança de comportamento

Quando prefeita de Magé Núbia Cozzolino não gostava de ser fiscalizada pela Câmara de Vereadores e transparência nos atos e ações do governo nunca foi o seu forte. Pois é, como as coisas mudaram. Essa semana o Ministério Público foi informado de que ela, mesmo sem ser funcionária da Casa, estaria ocupando as dependências da procuradoria, onde estaria trabalhando no sentido de fazer emendas na Lei Orgânica e projetos de lei para dificultar a vida do prefeito Nestor Vidal.

Cheia de problemas e inelegível por pelo menos dez anos, Núbia não deveria fazer isso e quando o faz se coloca como ameaça ao próprio irmão, o presidente da Câmara, Anderson Cozzolino, o Dinho, o único membro da família ainda em condições de disputar uma eleição. Por enquanto ele não está inelegível e se os ventos da Justiça não soprarem contra ele antes do pleito de 2012, Dinho poderá perfeitamente ser candidato a vereador no ano que vem.

Não estou aqui para dar conselhos a ninguém, mas já que sua vaquinha já foi para o brejo mesmo, Núbia deveria pensar um pouquinho no irmão e se manter longe da Câmara, pois seu interesse repentino em proteger os interesses do povo pode vir a ser interpretado como usurpação de função pública. 

Um bom recomeço

Parece que a rápida disputa eleitoral com vista a eleição suplementar para prefeito de Magé amadureceu bastante o vereador Alvaro Alencar (PT). Na segunda-feira ele se reuniu com o prefeito Nestor Vidal e mostrou uma postura que agradou bastante ao prefeito. Tanto que os dois deverão ir à Brasília na próxima semana para audiências já agendadas, sendo uma delas no Ministério da Pesca. Alencar tem um bom trânsito com figuras de proa do PT e isso ajuda a abrir algumas portas.

“A conversa com o prefeito me impressionou bastante. Acho que viveremos um novo tempo daqui para frente. Nestor tem uma visão bem diferente, quer fazer política em beneficio da população e não politicagem. Ele pode contar com o meu total apoio na Câmara, pois nossa meta é o bem coletivo”, me disse Álvaro agora a pouco pelo telefone.

Guapimirim sem funk

Se depender da vontade da população, o município de Guapimirim não terá mais bailes funks. Pelo menos é o que revela uma pesquisa de opinião realizada pela Prefeitura, que há muito tempo vem endurecendo contra os organizadores desse tipo de evento, exigindo tudo o que a lei determina para liberar um baile. Segundo a pesquisa, 87% dos pais são contra os bailes funk. Esse resultado até que era esperado, mas a grande surpresa veio da consulta feita aos jovens: 51% responderam que também não querem os bailes.

A política do quanto pior melhor

O governo estadual nunca pode participar de nada em Magé. Convênios deixaram de ser assinados, verbas deixaram de ser repassadas por conta da situação de inadimplência em que o município se encontra. A Prefeitura está com o filme queimadíssimo por causa da falta de prestação de contas. Não sei a quem essa situação interessa, mas é certo que o povo é o grande prejudicado. Agora, quando o governador abre as portas para Magé e forma uma força tarefa para ajudar a resolver essas pendências, surgem os “Bocas de Matilde”, os adeptos do quanto pior melhor, a torcerem contra, preferindo que o município fique nessa espécie de "Serasa".

Os que governaram a cidade até agora nunca se interessaram em estreitar os laços com o estado, muito pelo contrário: dificultavam qualquer ação. Vocês se lembram do embargo das obras da Cedae feito por ordem do então secretário de Meio Ambiente, Valdeck Ferreira de Matos? Pois é. Quem saiu prejudicado nisso e porque o embargo, se nada de errado foi encontrado no projeto? As obras agora prosseguirão e o sistema de abastecimento de água será ampliado, com o líquido chegando às torneiras de Surui e Mauá.

Na última sexta-feira técnicos do estado estiveram em Mauá para iniciarem o estudo para a estrada que ligará a localidade à Campos Elísios, uma via que vai atrair indústrias, gerar emprego e renda. Sabe o que os “Bocas de Matildes” começaram a dizer por lá? “Vieram ver uma área para instalar um lixão...”

Essas são as pessoas que dizem amar Magé. Fizeram de tudo para impedir os avanços e agora usam da mesma má-fé para criarem um clima de instabilidade. Há tempos que o governo estadual queria instalar no município uma escola profissionalizante. Ela agora vai sair do papel e de quebra Magé vai ganhar um Centro Vocacional Tecnológico. Gente, por que esse interesse pelo atraso, pela estagnação, pela falta de oportunidade? A impressão que se tem de Magé nas esferas federal e estadual é de que os que governaram até então só enxergavam mesmo o próprio umbigo. Amigos, isso é triste, lamentável, mas é a pura verdade.

Políticos estão de olho grande em Itaboraí

Pelo menos dois políticos de São Gonçalo estão se preparando para disputar a Prefeitura de Itaboraí em 2012. De olho no quintal do vizinho, que passou a ser visto como uma grande mina de ouro por conta da construção do complexo petroquímico, os deputados estaduais Márcio Panisset (PDT) e Altineu Cortes (PR), já foram designados por seus partidos para a missão de tirar do prefeito Sérgio Soares o comando do município, que tem hoje um orçamento de cerca de R$ 350 milhões, receita que deverá crescer pelo menos cinco vezes quando o complexo estiver em operação.

As lideranças locais não vêem com bons olhos o interesse dos “forasteiros” e preparam uma reação. O ex-prefeito Cosme Sales não está gostando nada disso, assim como a maioria dos vereadores da cidade. O prefeito Sérgio Soares, mal avaliado nas pesquisas de intenção de votos, está com o “reinado” ameaçado, sabe muito bem disso e não pretende “dar mole”.

Para o cientista político Murilo Horta o interesse de políticos de fora do município não é um bom sinal. “Não vejo isso como boa coisa. Altineu pula de galho porque lhe é conveniente. Já tentou ser prefeito em São Gonçalo e as urnas lhe disseram não. É tão inexpressivo quanto Márcio, que foi eleito duas vezes deputado com a força da máquina administrativa comandada por sua irmã, a prefeita Aparecida Panisset. Se não fosse o complexo petroquímico nenhum dos dois estariam querendo ser prefeito em Itaboraí”, arrematou Horta.

Professores de Itatiaia pedem socorro

Salários defasados e péssimas condições de trabalho. Não há auxilio transporte e em algumas unidades a água consumida é comprada pelos próprios funcionários que se cotizam para isso.

Essa é a situação em que se encontram os profissionais da rede municipal de ensino de Itatiaia, onde o prefeito Luiz Carlos do Ypê parece que não está sabendo o que fazer com os recursos destinados todos os meses pelo governo federal para serem aplicado no setor de educação.

Professores me escrevem dizendo que várias manifestações já foram feitas e que as respostas do prefeito não chegam nem perto dos anseios da categoria, que não quer muito: pede apenas melhores condições de trabalho, salário menos pior e mais respeito por parte da Secretaria Municipal de Educação.

E aí, prefeito, pode ser ou está difícil? O dinheiro do Fundeb está aí é para isso mesmo!

Magé começa a colher os frutos

Encontros com os secretários estaduais de Saúde e Ação Social definem projetos e programas. O Renda Melhor vai beneficiar, ainda este ano, nove mil família

O prefeito Nestor Vidal recebeu, na última sexta-feira, a visita do secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, para definir a parceria que vai ajudar o município a melhorar o atendimento médico, colocando os dos hospitais municipais para funcionar a contento e instalando duas unidades de atendimento 24 horas. A primeira delas começará a funcionar em seis meses numa área que será definida ainda essa semana.

“Nós estamos encontrando muitas dificuldades pela frente, mas nenhuma delas será forte o suficiente para nos desviar do propósito de colocar Magé no rumo certo. Sei que as pessoas estão ansiosas porque há anos esperam por mudanças, mas não se consegue nada sem trabalho e nós estamos há menos de quinze dias no cargo. A população de Magé terá orgulho de nossa administração”, afirmou o prefeito.

O secretário estadual de Saúde disse que foi ao município por determinação do governador Sérgio Cabral e que não faltarão iniciativas para ajudar Magé. “Antes tínhamos muitas dificuldades para chegar até aqui, pois parecia não haver interesse pela participação do governo estadual que não pode chegar numa cidade e fazer o que bem entender se não houver um entendimento com o governo municipal”, afirmou.

Ação social

O prefeito também se reuniu com o secretário estadual Ação Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves. O encontro aconteceu dia 15, no gabinete do secretário, que ficou de visitar a cidade essa semana, quando se reunirá com o prefeito e com a secretária municipal de Ação Social, Selma Vidal, para iniciarem um plano de reestruturação das políticas públicas de assistência social no município.

No encontro com Rodrigo ficou definido que as primeiras ações em Magé serão o reordenamento e ampliação dos CRAS e CREAS; a construção de um restaurante cidadão e a antecipação do lançamento do programa Renda Melhor na cidade, que acontecerá ainda este ano. O reordenamento do serviço dos Centros de Referência de Assistência Social contará com a qualificação das equipes, o que vai ampliar e qualificar o CadÚnico, cadastro único do Governo federal e estadual para  políticas públicas.

“Magé viveu, nas últimas décadas, um período de obscurantismo e atraso gerencial e político. O apoio a uma nova administração é fundamental para a consolidação de um novo modelo de gestão e para promover a inclusão das famílias da cidade no ciclo virtuoso atual do Rio de Janeiro”, disse Rodrigo.

Nestor Vidal está satisfeito com a acolhida junto ao governo estadual. “O secretário Rodrigo Neves e o governador me receberam muito bem, com propostas de ações para executarmos em parceria e tenho certeza de que, com o apoio do governo do estado, reconstruiremos Magé”, concluiu Nestor, destacando que só com o programa Renda Melhor serão beneficiadas nove mil famílias.

Dinheiro demais atrapalha em Cachoeiras de Macacu

O município de Cachoeiras de Macacu nunca teve tantos recursos financeiros como nos últimos dois anos e nem por isso as coisas melhoraram por lá. Segundo dados da Controladoria Geral da União (CGU), em 2009 a Prefeitura recebeu um total de R$48.801.139,26 de verbas federais, a maior parte para os setores de Saúde e Educação, exatamente os que se encontram em pior situação. No ano seguinte os repasses somaram R$61.660.625,75, o que dá um total de mais de R$110 milhões, mas parece que o prefeito Rafael Miranda está se trabalhando com tanto dinheiro. Este ano os repasses já passaram de R$20 milhões, para que tanto dinheiro se nada acontece?

O dinheiro do Fundeb, por exemplo, deveria ser usado em parte para melhorar os vencimentos dos professores, mas parece que o prefeito não sabe disso, pois tem professor ganhando menos que um salário mínimo por mês, considerando o desconto de 11% nos contracheques. Soube que uma comissão formada pelos profissionais de ensino se encontrará com os vereadores. Espero que os membros da Câmara Municipal comprem essa briga e exijam do prefeito o reajuste que os educadores precisam e merecem.

Tirando da reta

A prefeita de Nova Iguaçu, Sheila Gama (PDT), enviou uma mensagem à Câmara de Vereadores pedindo a revogação do artigo da Lei Orgânica que diz que os secretários e diretores de departamentos são responsáveis junto com o prefeito “nos atos que assinarem, ordenarem ou praticarem.”

A idéia é que ela fique livre daquilo que seus secretários fizerem de errado. Se eles ordenarem uma dispensa de licitação ou assinarem um contrato irregular ela passaria a não ter nada com isso. Como Nova Iguaçu é conhecida mesmo com a terra da laranja, tem muita gente achando que a dona prefeita estaria de olho numa grande licitação a ser assinada por um “bucha” que depois seria exonerado e substituído por um secretário que ela tenha interesse em preservar. Sheila parece ter aprendido direitinho com o marido, o ex-prefeito Aluizio Gama, hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.

Fantasma de Magé cobra salário por e-mail

Os fantasmas de Magé são antenados. Navegam com desenvoltura pela internet e até cobram seus “direitos” por e-mail. Tive acesso agora pela manhã a uma mensagem eletrônica enviada por um deles à Prefeitura, onde possivelmente assombrava, cobrando o pagamento que fora suspenso. O espectro fez até uma ameaça ao prefeito interino Anderson Cozzolino, o Dinho: “Quer que trabalhe contra?”

O e-mail do além foi enviado às 12:53:11 do dia 9 de maio por uma pessoa que seria responsável por uma rádio comunitária e dizia o seguinte: “Senhor responsável, quero saber porque cortaram o meu pagamento este mês. Eu recebo em nome de minha esposa. Ou prefeito o quer eu trabalhe contra ele? Espero providências e que vocês depositam o meu pagamento. Ou querem que eu trabalhe contra? Aguardo resposta urgente.”

A mensagem foi publicada aqui com as devidas correções gramaticais e mantendo em sigilo os nomes do remetente e a da esposa cujo nome era usado para o recebimento do salário, mas a mensagem original já foi remetida para a Secretaria Municipal de Administração para que as providências possam ser tomadas.

Uma cidade mal assombrada

Magé é um assombro. Os “espectros” não estão apenas na folha de pagamento de várias secretarias. Assombram também os dois hospitais municipais com serviços pagos e jamais prestados. Levantamentos iniciais dão conta de que o serviço de manutenção de equipamentos não teria sido feito com regularidade necessária e que a firma de limpeza e conservação teria mais funcionários recebendo do que efetivamente trabalhando e que a maior parte desses trabalhadores não tinha registro em carteira ou qualquer garantia de direitos trabalhistas. Os representantes dessas empresas serão chamados às falas e terão que se explicar. Quanto aos contratos, eles serão cancelados e as irregularidades verificadas informadas ao Ministério Público.

As irregularidades na Prefeitura de Magé são surpreendentes. Donos de empresas vêm procurando os secretários todos os dias se prontificando a fazer o melhor, o que causa estranheza, pois essa preocupação em prestar o serviço adequadamente não era percebida antes. No caso da empresa de limpeza e conservação, a Timeclaim, está sendo apurado agora onde ela lavava as roupas de cama dos dois hospitais, já que há denúncias de que ela recebia por serviço que na verdade seria feito no Hospital Municipal Hugo Braga, em Piabetá. Nos próximos dias mais novidades deverão surgir e confirmarem que Magé é realmente um assombro.

Nada de errado com Lenir

Vocês se lembram daquela professora de Magé que aqui identifiquei apenas como Lenir e que estava preocupada por seu nome de solteira e seus dados estarem sendo usados por uma pessoa lotada como enfermeira em três hospitais de Magé? Ela voltou a me escrever agora pela manhã e me contou o seguinte: “Consegui resolver o problema do meu CPF e a pessoa de SP. O erro foi do CNES - Datasus. Fiquei mais aliviada pois , não sou fantasma em São Paulo e meu nome não esta envolvido com sujeira. Atenciosamente, Lenir.”

Que bom que tudo foi esclarecido da melhor forma possível. Estou aqui para isso mesmo.

Cumplicidade entre poderes revolta Maricá

Para que servem os vereadores de Maricá? A resposta está na ponta da língua das lideranças locais: servem para proteger o prefeito das denúncias de corrupção, varrerem a sujeira para debaixo do tapete e passarem um caro atestado de moralidade para um governo que tem um índice de reprovação de 77% e um monte de inquéritos no Ministério Público por denuncias de corrupção, improbidade administrativa e malversação do dinheiro público.

O município (des) governado pelo petista Washington Luiz Cardoso, o Washington Quaquá está com a imagem queimada pelas denúncias de corrupção numa Prefeitura que se transformou em balcão de negócios por petistas de várias partes do país, mas isso parece não incomodar os nobres representantes do povo com assento na Câmara de Vereadores, que, em troca de centenas de cargos e outras cositas, engavetou mais um pedido de formação de CPI, apresentado em documento assinado por 11 mil moradores.

A esses vereadores não importa o destino incerto e não sabido dos mais de R$ 400 milhões arrecadados nos últimos dois anos. Os edis não estão nem ai para o superfaturamento escancarado no aluguel de seis carros por um período de apenas 30 dias ao custo de R$518 mil. Esse é apenas um das dezenas de casos de superfaturamento. Bom, mas deixemos isso prá lá, pois, como dizia uma turma da pesada lá de Magé, dinheiro público não tem dono.

 

Professora de Magé é enfermeira fantasma em São Paulo

Enquanto a Secretaria de Administração está analisando as folhas de pagamento de todos os setores da Prefeitura de Magé, uma professora quer saber como conseguiu emprego de enfermeira em três hospitais de São Paulo, nem nunca ter morado na capital paulista. Ela me escreveu ontem contando sua história, que mais parece uma obra de ficção. Tanto o fato é real que ela contratou uma advogada para tentar esclarecer como seus dados foram parar em São Paulo e como conseguiu ser “formada” em enfermagem se nunca frequentou uma escola de saúde. A professora, que aqui vou identificar apenas como Lenir, me enviou a mensagem que posto a baixo.

“Boa tarde! Bem, nunca me preocupei com os fantasmas... até que esta semana descobri que eu mesma `sou um´. Trabalhei na Saúde de Magé 2001 a 2004,  e descobri que o meu número da CNS, meu nome de solteira e meu CPF, estão sendo usados e que não desligaram meu nome. Estou como auxiliar de enfermagem  em três hospitais. O pior de tudo é que estou como funcionária não aqui em Magé, mas no  município de São Paulo desde 2006. Pelo visto fizeram direitinho. Fizeram uma troca de funcionários fantasmas que nem a minha advogada sabe por onde começar.

Tentei puxar minha ficha financeira. Não tem em Magé. Até isso apagaram. Só consta que trabalhei na PMM, este ano, onde estou como professora I. Os anos de 2001 a 2004, 2006 2007, sumiram (apagaram) do sistema. Eu  nunca estive  ou residi em SP. Nem curso de enfermagem tenho. Sou professora formada pela UERJ.  Agora sim sei que realmente fantasma existe... e que estão mais vivos e mais pertos do que a gente pensa. Ainda não sei como provar que a Prefeitura de Magé que foi responsável pelos meus dados e por não ter me desligado da CNS em janeiro de 2005 quando tive minha rescisão de contrato . Tenho um versículo que prezo em minha vida: `Mais vale o bom nome do que  o ouro e a prata´. Não sei no que isso poderá me acarretar, mas uma coisa sei, que os responsáveis serão achados e processados.  Não tenho nem cartão de crédito para não ter problemas em gastar mais que posso ou de clonarem meu cartão, nome, e onde nunca pensei, usaram meu nome. um abraço! Lenir”.

O que tenho a ver com o preço do chuchu?

Vou começar o dia dando uns puxões de orelhas. Gosto muito de jabuticabas. Até mais da árvore que dos próprios frutos, pois quando criança, em casa do meu avô Isidro fazia de uma jabuticabeira o meu castelo, mas nem por isso vou confundir essa frutinha com as uvas que adoro. Não posso comparar jabuticaba a uvas, pois são iguais apenas no tamanho e ímpares no sabor.

Durante a semana cansei de pedir as pessoas para se aterem ao fato noticiado para que o debate pudesse fluir de maneira mais clara e objetiva, mas de pouco isso adiantou. Algumas pessoas continuam indo à feira e reclamando do preço do chuchu com o vendedor de tomates. Escrevia sobre contratos milionários e lá vinham leitores falar de PSFs e escolas. Que a diretora é isso, que o coordenador é aquilo e que a Prefeitura está cheia de gente dos Cozzolinos ganhando muito. Amigos, o elizeupires.com não é um tanque para se lavar roupas sujas.

Meu trabalho nada tem a ver com as diferenças que possam afetar o relacionamento dos meus leitores. Se fulano não gosta de A não posso permitir que esse espaço seja usado para atacá-lo. Às vezes, é verdade, alguns comentários acabam passando batido pela minha equipe e a bronca corre solta. Quem trabalha comigo sabe o quanto sou rigoroso.

Amigos, quem quiser que eu escreva sobre determinado assunto me passe um e-mail. Escreva para elizeu@elizeupires.com que eu me apronfundarei na raiz do problema e tentarei o esclarecimento, mas por favor, comentário é comentário e deve estar dentro do contexto. Muito obrigado pela compreensão e contem comigo hoje e sempre.

A voz dos seguidores de Núbia

Já fui duramente criticado aqui por dizer que em termos de obras Núbia Cozzolino fez a melhor gestão que Magé já teve, mas é só isso. As denúncias de corrupção, os escândalos e o vexame dado em praça pública no dia em que ela foi flagrada por um oficial de justiça dentro da tesouraria jogaram tudo isso por terra, pois as cenas de Núbia correndo atrás das pessoas e gritando pelo meio da rua mostraram a quantas anda seus equilíbrio emocional, mas nem por isso tenho o direito de não dar voz a seus defensores.

Ontem recebi dezenas de mensagens de seguidores da ex-prefeita, pessoas que a consideram uma injustiçada. ”Senhor, Elizeu Pires, aquele episódio da condução de Núbia à delegacia foi provocado por uma denúncia que não corresponde a verdade. Ela não estava apagando dados da folha de pagamento”, me diz uma das mensagens. “Elizeu, você, como o Ministério Público e a Justiça perseguem Núbia Cozzolino. Ela é vítima de calúnias e ofensas e ninguém escreve uma linha sobre isso”. Tem mais: “Senhor Elizeu Pires, Núbia é mesmo a eterna prefeita de Magé, goste o senhor ou não”.

Tirem vocês suas conclusões...

Lucro de 15%

Dono da FFM Terra fala sobre contratos com a Prefeitura de Magé e afirma: “Não sou e nunca fui `laranja´ de ninguém”

Em razão do que determina a prática do bom jornalismo fui ouvir hoje o empresário Fábio Figueiredo Morais, o sócio da empresa FFM Terra, que ainda tem um contrato de R$ 19,8 milhões com a Prefeitura de Magé para locação de máquinas e caminhões, que será cancelado pelo governo. Me encontrei com ele na Casa do Alemão da Rodovia Washington Luiz para saber sua versão sobre os fatos aqui noticiados nos últimos dois dias. Ele me contou que realmente recebeu todo o valor do contrato do ano passado, R$ 22,3 milhões, mas que o lucro da empresa foi de apenas 15%, por conta dos custos operacionais. Do atual contrato, me comprovou, recebeu apenas R$ 7 milhões até agora. Ele disse ainda que de sua frota apenas os caminhões de coleta de lixo estão em operação.

 “As máquinas e os demais caminhões estão recolhidos. Se a Prefeitura precisar esses equipamentos voltarão a operar. Meu contrato vence em fevereiro do ano que vem e gostaria de cumpri-lo prestando os mesmos serviços efetuados até agora, mas isso não depende de mim. O fato de o contrato ter esse valor não significa que o receberei na totalidade. Isso depende da utilização de todos os equipamentos e das horas contratadas. O contrato do ano passado foi pago integralmente porque o serviço contratado foi efetivamente prestado”, disse Fábio.

Capital social

De acordo com o empresário, o atual contrato social da empresa é bem diferente do usado no Pregão 001/2009, tendo sido ampliado para R$ 1,5 milhão, sendo 50% das cotas dele e o restante da sócia Fabiana Dias Fernandes. “Fizemos a alteração no contrato social da empresa que hoje emprega 150 pessoas que recebem seus salários em dia e tem todos os direitos trabalhistas garantidos. Dispomos atualmente de uma grande estrutura e estamos preparados para prestar serviços a quaisquer órgãos públicos ou privados”, afirmou.

O primeiro contrato

Segundo Fábio, o primeiro serviço prestado por ele à Prefeitura foi em 2005, quando a JM Terra, outra empresa sua, foi contratada pela prefeita Núbia Cozzolino para concluir a construção da primeira escola modelo do município, o Colégio Benito Cozzolino, na Avenida Santos Dumont. Essa obra foi iniciada pela empresa Sanerio ainda na gestão da prefeita Narriman Zito e deixada apenas na estaca. “Foi uma obra complicada. Núbia queria a escola pronta a todo custo e ao menor preço possível. Tivemos de operar milagre, mas a escola saiu”, completou, explicando que a JM Terra está concluindo as obras de uma outra escola, esta na Rua Paulo Lavoier, em Piabetá.

Sem “sociedade informal”

Visivelmente irritado com o fato de ter sido chamado “laranja” do ex-prefeito interino Anderson Cozzolino, o Dinho, Fábio não nega ser amigo dele, mas descarta qualquer participação de Dinho com a JM Terra e a FFM Terra. “Me sinto ofendido com isso. Essa história me tem causado sérios problemas e até fui denunciado ao Ministério Público, onde já prestei todos os esclarecimentos e apresentei todos os documentos solicitados. Toda a papelada que o promotor pediu já está nas mãos dele e agora estou aguardando o desfecho dessa história. Tenho muito orgulho da minha trajetória profissional. Dirigi caminhão, fui vendedor de carros em Caxias e resolvi tocar meu negócio a partir do meu pai, que tinha uma empresa em Caxias. Não sou ladrão do dinheiro público e busco trabalhar com seriedade. Estou exposto por causa dos valores altos dos contratos, mas nosso lucro é muito pequeno diante do volume que movimentamos. Não faturamos R$ 70 milhões”, concluiu o empresário.

Propaganda enganosa em Cachoeiras de Macacu

“Um transporte universitário totalmente novo, do jeito que a gente sempre sonhou”. Bom, isso foi o que o prefeito de Cachoeiras de Macacu, Rafael Miranda disse no dia 28 de abril desse ano para anunciar que uma nova empresa estava entrando em operação para transportar os estudantes universitários com mais qualidade, substituindo os sucatões que faziam o serviço antes. Ele ainda arrematou: “Eu já fui universitário: quando cursei Medicina Veterinária eu passei sufoco, e sei o quanto o transporte pesou no orçamento da minha família. Em alguns momentos, inclusive, eu quase abandonei o curso por causa do alto custo”.

Pois é prefeito, cadê os ônibus novinhos? O senhor os enfiou onde, já que eles não estão mais atendendo aos estudantes que muito precisam desse serviço?